PROFESSOR CARLOS ALBERTO CAVALCANTI É VENCEDOR EM FESTIVAL DE POESIA NO RIO GRANDE DO SUL
Professor Carlos Alberto em homenagem recebida no Projeto Sextas Feiras Culturais |
O Prêmio Lila Ripoll de Poesia 2014, que contou com 582 trabalhos inscritos, que foram avaliados durante 30 dias por rigorosa comissão julgadora, divulgou o seu resultado final. O grande vencedor foi o Professor da AESA Carlos Alberto Cavalcanti, com a poesia "In Foco".
O evento de premiação ocorrerá no dia 12 de agosto, às 19h, no Solar dos Câmara, Rua Duque de Caxias, 968, em Porto Alegre (RS). Haverá na ocasião um Sarau Poético.
O Prêmio Literário foi instituído pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, mediante a Resolução n. 2.910/2004 e tem como objetivo estimular a criação literária e divulgar novos talentos. A temática envolve as causas sociais e questões do gênero.
Eis o(a)s Poetas premiados :
Class.
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Poesia
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Autor
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UF
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Cidade
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1º LUGAR
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IN FOCO
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CARLOS ALBERTO DE ASSIS CAVALCANTI
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PE
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ARCOVERDE
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2º lugar
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O Visitante
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João Elias Antunes
de Oliveira
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DF
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Taguatinga
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3º lugar
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Pai de Família (?)
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Dora Oliveira
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MG
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Ipatinga
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Menção Honr.
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A Possibilidade da
Avenida
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André Telucazu Kondo
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SP
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Jundiaí
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Menção Honr.
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Atropelamento
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Evanise Gonçalves
Bossle
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RS
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Tramandaí
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Menção Honr.
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Batendo em Retirada
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Sandra Meyer
Silvestre
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SC
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Criciúma
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Menção Honr.
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Déjà vu
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Cláudio Luís Wolf
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RS
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Canoas
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Menção Honr.
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Meu Monstro
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Júlia Nunes Azzi
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RS
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São Jerônimo
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Menção Honr.
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O Crack e o Menino
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Alberto
José de Araújo
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RJ
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Rio de Janeiro
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Menção Honr.
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Perguntas do Tempo
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Cinara Ferreira
Pavani
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RS
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Porto Alegre
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Menção Honr.
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Soneto do Operário
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André Luís Soares
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ES
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Guarapari
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Menção Honr.
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Sócio
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Adilson Roberto
Gonçalves
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SP
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Campinas
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Menção Honr.
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Vertente
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Paulo Sérgio Barros
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RS
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Porto Alegre
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A presença do Poeta de Arcoverde na cabeça dessa lista é motivo de muito orgulho para nossa Cidade. Vejamos, então, a Poesia vitoriosa:
IN FOCO
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti
Um
jornal cobre o corpo inerte
estirado
na calçada de uma rua;
curiosos
formam um círculo
em
volta daquele corpo
embrulhado
em notícias também mortas;
o
jornal é de ontem e o morto não tem amanhã;
ambos
jazem hoje,
sob
o efeito de furos distintos:
um,
jornalístico; outro, balístico.
No
dia seguinte, o extinto
vira
notícia na página policial
até
que outros furos
sejam
dados no jornal
por
cobertura
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