FESTA DA CULTURA ARCOVERDENSE NO LANÇAMENTO DO CD DO SAMBA DE COCO TRUPÉ
Samba de Coco Trupé de Arcoverde
Uma noitada de exaltação à cultura arcoverdense foi o
lançamento do CD “Vamo pra lá, vamo pra cá e não deixo o Coco parar” do Samba
de Coco Trupé de Arcoverde. O Mestre Ciço Gomes, líder do grupo, logo cedo já
recepcionava o público que chegava ao local do evento, demonstrando toda a sua
satisfação pelo momento especial e fazendo questão de oferecer o tradicional
xerém com galinha, preparado por Dona Maria, sua esposa.
Por volta das 21h as
apresentações se iniciaram, com George Silva (Pariceiros) fazendo as vezes de
mestre de cerimônia. O ponto de partida da festança foi o Coco Aliança, que
apresentou com competência clássicos do gênero e contou com uma “canja” da
Mestra Severina, líder do Coco das Irmãs Lopes e herdeira do clã que introduziu
o Samba de Coco na cidade de Arcoverde.
Depois, subiu ao palco Alberone e
o seu Balão Popular que fez a galera se mexer ao som de sua rabeca encantada.
Durante a apresentação, Ciço Gomes não se conteve e entrou em cena para dar uma
mostra do que viria em seguida.
Como não poderia ser diferente, o
ponto alto da noite foi o espetáculo de ritmo e coreografia proporcionado pelo
anfitrião Samba de Coco Trupé. Entre os números musicais, Ciço e família
interagiram com o público relatando a trajetória do Coco em Arcoverde e a participação
da família Gomes nesse contexto.
Momento de muita emoção ocorreu
quando foi convidado a subir ao Palco o Mestre Biu Neguinho (82 anos), que é o
responsável pela introdução do surdo na formação instrumental do Samba de Coco
e criador da pancada que caracteriza o autêntico Coco de arcoverdense. Seu Biu
acompanhou o grupo tocando surdo nas músicas “Celina” e “Coqueiro da Bahia”,
demonstrando ainda ter fôlego para segurar o batuque e deixando todos
boquiabertos com sua vitalidade.
Uma surpresa inda estava
reservada pelo Trupé. Os integrantes desceram do palco e fizeram uma
demonstração de como é gostoso o Coco executado no chão, onde se misturam
artistas e público, num indescritível espetáculo de energia e ritmo.
Para terminar com “pisada de
ouro”, o excelente os Pariceiros trouxeram animação com seu forró, levando os
presentes a trocarem os tamancos do trupé pela sandália do arrastado da
sanfona.
A produção do CD e do seu
lançamento foi do Instituto das Artes e Desenvolvimento Humano – IADHUM, com
recursos do edital Microprojetos Mais Cultura Rio São Francisco/2012 – FUNARTE
– Fundação Nacional de Artes/Ministério da Cultura/Governo Federal.
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